
Eu vi as mamas da Cláudia Vieira.
Não é que eu não goste de mamas, muito pelo contrário, mas isso agora não interessa nada.
Recentemente tive a hipótese de conversar com algumas actrizes. Nada de muito profundo, a típica conversa de recepcionista-cliente, mas do muito pouco que se disse (junto com outras semelhantes no passado) foi o suficiente para gravar uma idéia bem fixa na minha cabeça.
As actrizes da nova geração são burras.
Umas bimbas sem nada na cabeça, que só tem corpo e mesmo assim não são todas.
Os americanos têm uma expressão que acho que se aplica perfeitamente a estas actrizes, que antes eram a excepção e agora aparentemente são a regra...
Cash Cow.
Estas vacas de dinheiro não fazem nada senão vender-se...
É verdade que vendem a imagem, em vez de venderem o corpo, mas a linha de divisão está cada vez mais ténue. Lembro-me do "Before the Devil knows you're dead" que começa com uma cena de sexo, mas que de resto é um filme perfeitamente normal. Não é necessário, nem adiciona nada à história, é simplesmente uma cena de sexo. Ou do Brokeback Mountain, a cena que se vê as mamas da Anne Hathaway. Não adiciona nada à história, não serve de prova de nada, não é minimamente necessário ao desenvolvimento do filme... é só um par de mamas.
Não faz sentido. O cinema está cada vez mais vulgar, é menos entretenimento e mais choque. Aliás, esse é também o problema das notícias, dos jornais, das revistas, de tudo o que é
media...
Temos o caso de Miley Cyrus. Mais conhecida pelo seu papel de Hannah Montanna, esta actriz é o "nada" em pessoa. Só serve para vender discos, mochilas, roupas e outras merdices dessas. Perde-se uma pessoa e ganha-se uma fotografia para colar no caderno e vender mais e mais e mais.
Daqui a cinco anos, se calhar mais se calhar menos, esta criatura desaparece e nunca mais ninguém ouve falar dela. Não deixa marca, não contribui em nada para a sociedade, para o desenvolvimento da raça humana.
E depois da ribalta? Vai seguir pelo mesmo caminho das outras e acabar a fazer filmes quase pornográficos?
Quando se chega ao ponto do Justin Timberlake arrancar parte da camisa da Janet Jackson só para aumentar as audiências, temos que perceber que alguma coisa está profundamente mal.
Os romanos diziam que o povo queria pão e circo, mas agora parece que o povo quer sangue e mamas...
E dito isto cá fica a apresentação do último filme de Nicolau Breyner, uma espécie de Hitman à portuguesa.
Depois já não podem dizer que nunca viram as mamas da Cláudia Vieira.