DDoS

Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

sábado, 30 de outubro de 2010

FTL

Um marco em tudo o que é série espacial são os motores FTL.

Vêem em vários sabores, desde Warp até ID passando por TARDIS e mais um sem-fim de variações, com variados graus de credibilidade e mais ou menos detalhe de funcionamento.

Oras, como Eureka faz o favor de nos explicar logo no primeiro episódio (e depois esquece-se convenientemente e só se volta a lembrar na terceira temporada) a viagem a velocidades mais rápidas que a luz é impossível... e passo a (tentar) explicar.

O tempo, para todos os efeitos, é linear. O hoje vem sempre asseguir ao ontem e antes do amanhã. Essa é uma das poucas verdades absolutas do universo e uma das bases de toda a nossa ciência e matemática e afins.

Outra das verdades absolutas é que a luz, em vácuo, viaja a uma velocidade constante.
Não perde impulso, não acelera, não oscila. Na teoria da relatividade de Einstein a velocidade é o famoso "c" em E=mc2... só para perceberem que não há mesmo volta a dar, é constante e mais nada.

Oras, para uma coisa andar a uma velocidade mais rápida que a luz, estaria efectivamente a andar para trás no tempo... Pondo que a resultado seria chegar lá antes de... chegar lá.

Se o objectivo é ir daqui à Praia e eu chego lá antes da luz... eu efectivamente chego lá antes de sair daqui. E aí estou em dois lugares ao mesmo tempo.

E se depois voltar? Aí chego cá antes de ter saído de lá e antes de ter saído daqui... E já estou em três lugares ao mesmo tempo, dois deles no mesmo ponto no tempo-espaço.

E se as dores de cabeça ainda não começaram, aguentem-se.

Lá vou eu daqui à praia, a uma alegre velocidade de c+1 (que é só uma pisca mais rápido que a luz), chego lá, vou comer um gelado à beira mar e depois volto... e isto até é naquela porque a distância é curta...

E se eu for para mais longe? Ir daqui à lua leva 1.3 segundos... e daqui ao sol leva 8.3 minutos...

Independentemente do grau de bronzeado, eu vou daqui ao sol... e volto... e no entretanto passaram-se 16 minutos para trás... mas eu continuo normal. E estou 32 minutos mais velho...

Mas o resto do mundo está 16 minutos mais novo!

E isto acaba a ser uma enorme confusão, com o chegar lá antes de sequer ter saído daqui e envelhecer mais rápido que o resto do universo e ai meu deus que enxaqueca socorro!

E se for mais longe?

Daqui à estrela mais próxima são 4 anos (e tal) quando chegar cá estou 16 anos mais velho que o resto da vizinhança, e chego cá 4 anos antes de ter saído! Basta fazer a viagem três ou quatro vezes que eu venho a tempo de impedir o meu próprio nascimento... seja de propósito ou por acidente.

E aí? Se eu não nasci, não fiz a viajem e não me impedi de nascer... E é aqui que entram os paradoxos temporais.

É que se eu já sei que me vou impedir de nascer, então não vou fazer a viajem para não me impedir. Mas aí já não sei que me vou impedir e toca de fazer a viajem outra vez. E ao mesmo tempo, na mesma realidade, eu fiz e não fiz.

Portanto eu ao mesmo tempo nasci e não nasci, morri e não morri, fui e não fui e estou aqui quatro ou cinco vezes no mesmo ponto sem nunca ter existido!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sci-Fi

Para quem não sabe, eu gosto de ficção científica.
Como uma parte da minha geração cresci a ver Star Wars, Star Trek, Stargate e mais uma carrada de Stars e coisas parecidas.

Agora, uma das coisas que sempre me irritou na ficção científica é que às vezes mais parece Fantasia Científica, e quem já leu a saga Foundation do Asimov percebe perfeitamente de que é que estou a falar.

Eu percebo que o espaço é vasto, eu percebo que o que não falta praí são outras galáxias e outros planetas e por aí a fora...

Mas parece que ultimamente certas coisas que não deveria acontecer, ou pelo menos só acontecer muito raramente, são ocorrência comum por todos os cantos do espaço.

Dito isto, começo um novo Tag para as coisas erradas que aprendi com a ficção científica.

E considerando que isto é um blog português feito por um português à boa maneira portuguesa, decidi chamá-lo de Fi-Ci.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Compúteres!

Roubada daqui, portanto cá vai sem tradução, fiel ao original.

We've all seen the Bill Gates line*, "640K [of RAM] ought to be enough for anybody", so how about some wisdom from others who were a tad more accurate?

*though he denies saying it.

"A computer is like an Old Testament god, with a lot of rules and no mercy." --Joseph Campbell

"A computer lets you make more mistakes faster than any invention in human history, with the possible exceptions of handguns and tequila." --Mitch Ratliffe

"A human being is a computer's way of making another computer. Yes, we are their sex organs." --Solomon Short

"All parts should go together without forcing. You must remember that the parts you are reassembling were disassembled by you. Therefore, if you can't get them together again, there must be a reason. By all means, do not use a hammer." --IBM maintenance manual, 1925

"Computers are useless. They can only give you answers." --Pablo Picasso

"Computers will never take the place of books. You can't stand on a floppy disk to reach a high shelf." --Sam Ewing

"Don't explain computers to laymen. Simpler to explain sex to virgins." --Robert Heinlein (in The Moon is a Harsh Mistress)

"Hardware: the parts of a computer that can be kicked." --Jeff Pesis

"It was not so very long ago that people thought that semiconductors were part-time orchestra leaders and microchips were very small snack foods." --Geraldine Ferraro

"Man is the best computer we can put aboard a spacecraft ...and the only one that can be mass produced with unskilled labor." --Wernher von Braun

"No computer has ever been designed that is ever aware of what it's doing; but most of the time, we aren't either." --Marvin Minsky

"One thing a computer can do that most humans can't is be sealed up in a cardboard box and sit in a warehouse." --Jack Handey

"There is only one satisfying way to boot a computer." --J.H. Goldfuss

"They have computers, and they may have other weapons of mass destruction." --Janet Reno

"The most likely way for the world to be destroyed, most experts agree, is by accident. That's where we come in; we're computer professionals. We cause accidents." --Nathaniel Borenstein

"To err is human -- and to blame it on a computer is even more so." --Robert Orben

"Usenet is like a herd of performing elephants with diarrhea -- massive, difficult to redirect, awe-inspiring, entertaining, and a source of mind-boggling amounts of excrement when you least expect it." --Gene Spafford

"Wow! They've got the Internet on computers now!" --Homer Simpson

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ACM

ACM Versão AmericanaDe acordo com o Diário Insular de hoje, vai começar uma mini-guerra contra o ACM, por causa de "algumas" denúncias de maus tratos e outras variadíssimas infracções.

A que mais me choca é a dos patos.

Aparentemente os jovens utentes do ACM têm patos como animais de estimação, prática muito usada na educação de deficientes por todo o mundo, já que a criação de um animal para além de ensinar sobre responsabilidade, ensina o valor da vida (animal e etcetera) e os mais variados cuidados diários que advêm de ter uma criatura dependente de nós.

Parece que por vontade de algum membro da administração ou lá o que foi, os ditos patos foram mortos por estrangulamento e dados de comer aos utentes...

Ora parem uns minutos a pensar nisto.

Pensem nos vossos animais de estimação, cães ou gatos na maioria dos casos.

Pensem naquela criaturazinha que tem um nome, que já vos deu alegrias e tristezas, que é parte integrante da vossa vida...

E agora absorvam a ideia de um ensopado de gato, ou um bife de cão para o almoço...

E mais! Alguns recusaram-se ao almoço, trazendo autorizações assinadas por pais, e não lhes foi permitido sair para comer fora! Comes a merda do pato e mai nada!

Nós sabemos que os animais comem-se. Nós sabemos que os bifes não crescem na prateleira e que as linguiças não crescem nas árvores.
Mas uma coisa é um animal criado para alimentação e outra coisa é um animal de estimação!

sábado, 16 de outubro de 2010

Pioramentos

Isto é um machete, ou como é conhecido por cá graças às guerras coloniais, uma catana.

Note-se a elegância da lâmina, a simplicidade do ângulo, o corte bruto do aço, a firmeza do cabo.

Esta é uma arma funcional, eficaz e precisa, tanto para desbastar mato como para cortar cabeças.

Um dos pesadelos mais reconhecíveis da história moderna americana é a imagem dos helicópteros caídos na Somália, com os corpos dos pilotos a serem arrastados pela multidão enfurecida.

Acima de tudo, esta é uma arma real.
Já passou o seu baptismo de sangue, já deu mais que provas da sua eficácia.

E passamos à palhaçada.

Isto, é uma "gunblade".



Embora pareça muito giro, este híbrido entre pistola e espada acaba a ser nem um nem outro... nem dá para apontar nada de jeito enquanto pistola, nem se consegue impulso suficiente para cortar mais que um cabelo enquanto espada.

O punho está completamente mal, a lâmina não tem a curvatura certa, a mão fica completamente desprotegida e aquela lasca na ponta ainda não percebi muito bem se é pra comer cracas ou raspar cera do ouvido.

O que é que dá mais pesadelos? Os pretos todos a correr rua abaixo de catana na mão atrás dos americanos, ou o resultado de uma grande noite de bebedeira no estúdio onde se filmou o Ben-Hur e o Brokeback Mountain?

O que é que assusta mais? A espada do Conan, ou o palito dos dentes do Zorro?

A imagem do viking conquistador, estripador e sei-lá-o-quê-mais-or está no subconsciente de todos nós...

Se já se sabe que o original funciona muito melhor pra que raio é que se vai mexer mais?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Monanarkia

Isto cá pra mim não protege nadaContinuando a bater no ceguinho...

No fim do século na-sei-das-quantas tentou-se instaurar em Portugal uma monarquia constitucional, à semelhança da Inglaterra e outros que tais, aquando da subida de D. Manuel -parte dois- ao trono...

Para quem não conhece o estado político da altura, deixem-me dizer que já de raiz se via que não ia funcionar. Meses antes tinha-se levado meia família a tiro, e só não foi o Manel atrás porque Dona Amélia (a das queijadas) afastou os assassinos com um ramo de flores.

Estou mesmo a imaginar a mulherzinha de bouquet na mão à florada nos cornos de quem lhe passasse à frente!

Moral da história, qual constituição qual merda nenhuma, o Manel devia era ter visto que ninguém gostava dele e enfiado-se em casa.

Mas vejamos, nos quase dois anos que durou o reinado do puto...
O lema do Manel era "um rei reina mas não governa", que é a mesma posição adoptada por Juan Carlos, o tal de Espanha, 60 anos depois, e convenha-se que pela maioria está a dar resultado.
Fez cumprir (ou pelo menos tentou) a Carta Constitucional, que para quem vê televisão a mais é onde estão escritas as tais "Emendas" que toda a gente berra no tribunal.

Mais importante, julgo eu, é a "Questão Social"...
Vendo que a coisa não estava a correr bem para o povo tuga, o Manel fez os possíveis e os impossíveis para reorganizar por inteiro o governo e estrutura administrativa...

Em português directo? O Rei queria acabar com os tachos e pôr lá gente de jeito para o progresso do país!

E o que foi que o lixou?

Manuel II aliou-se ao Partido Socialista! Liderado na altura por um Azedo Gneco (que com um nome destes tava-se mesmo a ver que ia... azedar) e mais tarde por um tal Alfredo Aquiles (porque aparentemente "Azedo" era subtil de mais) a união monarcosocialista não conseguiu implementar porra nenhuma antes do golpe de 5 de Outubro.

Oras, se nem o rei todo-poderoso conseguiu acabar com os tachos em Portugal, como é que nós 100 anos depois havemos de ter esperança de o conseguir?

Pelo menos nasce daí um novo slogan!

Partido Socialista! A foder o país desde 1910!

Há 100 anos...

1830 mais caroço menos caroçoPor causa deste post lembrei-me da coluna da União...

Apercebi-me que, a não ser que instaurem um "Há 125 anos" nunca mais vamos ouvir falar da monarquia portuguesa. Já passou o centenário da morte do rei, já passou o centenário da instauração da república...

Acabou-se.

Olhando para Espanha, Inglaterra, Suécia, Bélgica, Dinamarca e (surpreendentemente) Holanda, não sei se não estávamos melhor antes...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Porto é uma nação!

FêQuêPêSou só eu que acho que esta expressão é completamente absurda?

Mas isto é a ETA versão portuguesa? Querem a separação do Porto do resto do país?

O futebol faz com que as pessoas digam e façam coisas estúpidas, mas isto parece-me absurdo demais!

O que é que o porto tem pra ser uma nação? Tem governo autónomo? Hino próprio? Língua própria? Cultura em particular? Origens comuns entre o povo?

Quer dizer... até tem!

domingo, 10 de outubro de 2010

Do you want plastic with that?

Mais uma bonita...

Parece que a fotógrafa Sally Davies deixou um Happy Meal na prateleira durante seis meses.

Esta fotografia é a última da série, ao fim de 180 dias.

Aparentemente a comida de plástico não se estraga... Quem diria?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

República

Não parece francês nem nadaFaz 100 anos hoje, a república.

Já traz a bandeira a arrastar, que a artrite não dá pra mais.
As grilhetas já voltaram ao pulso, que fica mais leve assim.
As mamas já tocam nos joelhos, que a falta de sutiã não perdoa.

O sonho que era a república portuguesa perde-se em corrupção, interesses privados, TGV's, aeroportos, submarinos e outros que tais.
Já apertámos tanta vez o cinto que ele já dá duas voltas e quando parece que não aperta mais, cortam-nos um bife de lombo, que é pra dar ainda mais um buraco na fivela.

Isto não é república nem merda nenhuma, isto é um feudalismo de roupa diferente, em que os nobres tiram cursos ao domingo, onde os pobres dão do seu próprio sangue para alimentar os ricos, onde os toucados foram substituídos por sacos azuis, onde se investe no Brasil e em Angola com gente no próprio país à fome...

Queria eu voltar ao tempo de Teófilo Braga, onde os governantes eram mortos a tiro se só fizessem asneira!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Think of the children!

Também recentemente encontrei esta e esta deixa-me numa posição mais ambígua.

Já referi praqui algures quantos anos tinha quando foi a minha primeira vez, mas sem querer entrar em pormenores digamos que era um perfeito caso para uma destas acusações.

O que gera ambiguidade é que eu sabia perfeitamente o que é que eu estava a fazer...
E nem estava perto deste, que este tinha 17!

As fantasias mais comuns entre TODOS os rapazes adolescentes são a vizinha, a professora e a mãe do amigo... é assim tão estranho que dada a oportunidade eles a agarrem com unhas e pénis? Ou era unhas e dentes?

Se eu acho que ela fez mal, sim, acho que fez mal. Mas não é porque se enrolou com o rapaz, é porque quebrou a lei.

Diz-se que as crianças crescem depressa demais, que já querem ser adultos com tenra idade, mas na minha opinião é que só as consideram adultas tarde demais.

Em Portugal, a idade de consentimento para o sexo é 14. Da tropa 16. Da carta 18.
Antigamente, praí à 60 anos atrás, quando os dinossauros andavam na terra e não havia electricidade, não era raro um "rapaz" de 16 anos já ser pai de família. Um de 20 já era homem de palavra. Quem chegasse aos 40 já era velho e aos 50 já era um milagre.
Hoje? Hoje quem tem 20 é um puto, não percebe nada da vida e ainda tem muito que aprender... Quem tem 40 ainda nem tem filhos na escola e quem tem 50 ainda nem se pode reformar.

Antigamente ficava-se quatro anos na escola e já se sabia tudo o que era preciso para viver. Hoje? Hoje são 12 e bem mais de metade é palha.
Está provado que os primeiros anos são os anos mais úteis para aprendizagem... Porque é que não lhes estamos a enfiar tralha na cabeça mais cedo? Levar um dia inteiro para pintar um desenho? Mas isto o que é? E depois surpreendemo-nos quando eles são preguiçosos... Pois então! Nós levámos os primeiros anos da vida deles a dizer-lhes que há tempo pra tudo e é tudo nas calmas!

Acho mal. Só porque agora vivemos mais tempo significa que levamos mais tempo a crescer?

Na minha opinião é-se adulto quando se chega à puberdade... Se a natureza diz que estás pronto pra criar família, quem somos nós pra discordar?

domingo, 3 de outubro de 2010

Ai não que não é

Esta foi roubada de um site de turismo francêsJá não é de agora que se encontra pelas internetes, pelas revistas e pela televisão pornografia disfarçada.
Desde tribos africanas disfarçadas de estudo antropológico, passando por pinturas (como esta) disfarçadas de obra de arte e de nudismo em público disfarçado de naturismo até espectáculos de rua disfarçados de "teatro experimental", o que toda a gente já percebeu é que o sexo vende.

E a sociedade ri-se e olha pro lado e deixa passar... Não é nada demais, é arte. Deixem as pessoas fazerem o que lhes apetecer...

Mas o que nunca nos podemos esquecer é que há uma linha (ou várias) que não deve ser cruzada.

Em pesquisa para este post descobri duas revistas, a Sonnenfreunde e a Sun Children que se baseiam em Naturismo Infantil.
Cá pra mim, ou muito me engano, ou aquilo é pura pornografia infantil.

Quem é que controla isto?

Não era caso da revista nunca ter passado do primeiro número?
Mas não, a sonnenfreunde, pelo menos, chegou à edição 240!

Será que este é mesmo um caso onde a sociedade deva só olhar pro lado? Fingir que está tudo bem? Que não se passa nada, que é só arte?

É que isto não são fotografias da Veronica Moser a comer o seu prato preferido, não, isto é crime!

É esta a mensagem que a nossa sociedade quer fazer passar?

Podes quebrar todas as regras e todas as leis, basta ter um disfarce?
Podes fazer o que te apetecer desde que aches uma boa desculpa?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sexualidade Pública

Rutgers UniversityRecentemente a ler as manchetes pela net encontrei esta.

Parece que o jovem foi apanhado pelo colega de quarto envolvido com outro homem e a melhor coisa que o colega se lembrou foi filmar e pôr na internet.

Este tipo de suicídios está a ficar famoso nos tribunais, porque vendo bem não se sabe de quem é a culpa nem se sabe bem qual é a acusação.

Assusta-me um bocadinho que o crime mais grave que eles arranjam para pregar ao colega de quarto só dá cinco anos de cadeia...

Quer dizer, se o irmão do Manel das Couves vai berrar para a rua da Sé que a mulher do Manel das Couves anda a pregar os cornos ao Manel das Couves com o patrão do Manel das Couves e se, por causa da notícia, o Manel das Couves se atira pra debaixo de um Serginho e fica pa tijolo, o irmão do Manel das Couves vai dentro por Homicídio Involuntário por pelo menos vinte anos!

Não seria de esperar que neste caso fosse o mesmo?

O que me chateia neste suicídio em particular é que os advogados estão a tentar transformar o caso num crime anti-gay.
Eu percebo a motivação, provavelmente acham como eu que cinco anos é muito pouco, mas vai tirar mérito ao caso.
Mas o que vai acontecer é transformar a situação numa guerra entre pro- e anti-gay e perde-se a vítima, perde-se a pessoa.

E depois fica como o Casa Pia, que já rola à tanto tempo que está-se tudo a cagar para o resultado.