DDoS

Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

domingo, 8 de maio de 2011

Decotes

Mamas!Aparentemente é do conhecimento público que cada homem tem a sua área de preferência no que toca ao corpo feminino.

A minha, como facilmente se discerne pela imagem acompanhante, são seios.
Ou como se diz no vernáculo corrente, mamas.

Desde pequeno, sem nenhuma razão específica de porquê nem porque não, sinto-me algo mais atraído pelas curvas peitorais femininas.

Um destes dias estava uma colega minha a queixar-se de que o seu vestido (farda de uso obrigado pela entidade patronal) estava a alargar na zona dos ombros. Resultado de tal alargamento, nota-se uma maior exposição dos seus dotes mamários.
Uma colega que é da mesma altura que ela dizia que não, não se vê nada, é só impressão tua, enquanto que outra, quase um palmo mais alta, dizia que sim, nota-se e bem, mas até não fica feio, porque não há mamilos e o sutiã não é vergonhoso e não sei o quê não sei das quantas.

E lá estava eu, meio com medo de responder...

Gera-se daqui o meu medo. Será que o facto de eu já ter reparado na referida maior visibilidade viria do facto que estava sim notavelmente alargado, ou será que se devia à minha preferência?

É que estas conversas pseudoíntimas trazem sempre água no bico.
Ou digo o que realmente penso, arriscando-me a ficar mal visto ou até lascivo, ou minto e dizer que não, cá mamas cá nada, arriscando-me a expor a dita colega a olhares alheios e menos educados do que o meu?

É que a única verdade absoluta em relação a homens e mulheres é que toda a gente olha e toda a gente sabe disso... mas nem tudo é para se dizer.

Quando uma rapariga sai à noite com um vestido decotado a expor os seus atributos maternais, já está implícito que dito decote vai atrair atenção.
Há um certo orgulho próprio em saber que sim senhor, eu tenho um belo par, mas isso rapidamente degenera em mau gosto quando algum mais bêbado grita, "grandes tetas!"
Aí a resposta é logo porco, sem-vergonha, nojento!
Mas porra, não usaste o vestido porque querias que olhassem?
E chapada pra cá, apalpão pra lá e chegam seguranças e lá vai o coitado arrastado para a rua, provavelmente ainda lhe enfiam um pontapé nas costelas, quando a única coisa que o triste fez foi comentar sobre uma coisa que estava à vista de todos!

Também existe o reverso da medalha, aquele que se põe na varanda por cima da pista de dança só para poder expiar os balões das meninas...

É tudo muito complicado e a verdade crua nunca deve ser dita... por muito perfeitos que sejam os globos em questão.

No caso da colega, tomei a via diplomática.
Por ser mais alto que tu, noto sim. Não fica feio, não é uma abertura exagerada e vê-se muito menos que um bikini, mas se te sentes desconfortável, manda uns pontinhos aí que isso resolve. Considerando que te baixas várias vezes por dia (a referida colega serve à mesa, seus puritanos) se calhar é capaz de ser melhor isso do que levares o dia todo com a paranóia.

Parece que acertei, porque ninguém se ofendeu...

sábado, 7 de maio de 2011

Raging Boll

tada!Apanhei um filme dele na televisão e não resisti a mandar boca.

Já todos vimos, mesmo que não nos tenhamos apercebido, pelo menos um filme do Uwe Boll. Conhecido pelas suas péssimas adaptações de videojogos, a sua (in)fama é tão grande que uma das categorias da gala de prémios da X-Play é "jogo mais merecedor de uma adaptação cinematográfica por Uwe Boll". Os seus filmes ocupam frequentemente nas listas de piores 100 de todos os tempos (se não me falha a memória há cinco filmes dele no Bottom 100 do IMDB.com) e é um nome que mete medo a todas as companhias de jogos da actualidade.

A Blizzard Entertainment respondeu à tentativa de compra dos direitos do World of Warcraft com "We will not sell the movie rights, not to you…especially not to you."
Agora digam-me lá que isto não é uma resposta de ouro... ainda por cima vindo das pessoas que patrocinaram e participaram num episódio de South Park.

Mas acho que algumas/a maioria/todas as pessoas não percebem o que realmente é o cinema segundo Uwe Boll.

Os filmes de Boll são tal e qual os jogos que retratam. Divertidos, exagerados, por vezes violentos, e tão sem sentido quanto o material original.

Quando se pega num jogo como "House of the Dead" que é em tudo e nada mais que matar zombies em sequência, sem sequer conseguir mexer o boneco, só mesmo apontar a arma pro ecrã, do que é que se está à espera?

Quando se pega num jogo como o original "Alone in the Dark" que é em tudo e nada mais que matar zombies em sequência, (já ouviram falar em dejá vu?) o que mais é que se pode esperar?

E quando se pega num jogo como "BloodRayne", que é em tudo e nada mais que matar zombies em sequência, se bem que estes estão a tentar ressuscitar o Hitler, o que raio é que queriam que fosse o filme?

Uwe Boll acerta em tudo o que faz estes jogos grandes, mas que as pessoas tem vergonha de admitir.

Sangue, tripas, mamas e ainda mais sangue, com mortes bastantes para fazer todos os cangalheiros do país esfregarem as mãos de felicidade, um excesso de clichés, e um humor muito, mas muito negro, dão um ar divertidíssimo a todos os mencionados acima.

E não é só no grande ecrã que Boll é um exagerado.

Boll desafiou os cinco maiores críticos dos seus filmes para um combate de boxe. Aquando do lançamento de Postal, um jogo em que a personagem principal basicamente se passa, Boll foi para a TV chamar nomes a Michael Bay, Eli Roth e George Clooney...
Na minha humilde opinião, foi uma campanha super-apropriada.
Roth respondeu que os comentários de Boll foram o ponto mais alto da sua carreira, ao que Boll replicou que Roth é um dos poucos que tem sentido de humor.

Não percebo como é que não se percebe que o homem anda numa enorme campanha de gozo.

Para finalizar deixo mais uma prova de que o homem é só avacalhar.
Boll lançou uma petição online. Se chegasse a um milhão de assinaturas, ele iria reformar-se, desistir do cinema.

Isto já foi em Abril de 2008 e à data ela conta com 363888 assinaturas totais...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Branca

Eu detesto quando isto me acontece...
Andei o dia todo cheio de ideias, coisas para escrever no blog, alguns 7 tópicos bem à vontade, pra compensar a falta de notícias estes últimos dias. Lembro-me que eram sete porque me lembro de pensar que tinha um para cada dia de semana, e agora só voltava a escrever no próximo Sábado.

E cá estou eu, sentado ao computador e... nada.

Não me lembro de absolutamente nada daquilo que ia escrever.
Isto é pra lá de bizarro.

Quer dizer, eu ainda sou muito novo para Alzheimer's, portanto não é por aí.
Também não me parece que seja hipnose, nem amnésia...

Verdade verdade é que não me lembra o que raio é que eu ia dizer.

A ver se amanhã as luzes se re-acendem!