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Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Carlos Castro

Não há mais a relatar do que se ouve na comunicação social, até porque eu não estava lá, e guardo a minha opinião pessoal sobre a vítima para uma altura em que isto já tenha resfriado mais, mas deixo aqui dois comentários retirados de um site qualquer que ilustram a minha opinião do tratamento dos media neste caso.

"Crime horrendo e orientação sexual à parte, considero ridículo e anedótico que se esteja tratar Carlos Castro por jornalista. Ele era cronista/colunista social (o próprio admitia-se como tal), pois andar a mexericar na vida dos famosos não é jornalismo. E não vale a pena jogar o trunfo de que "ele tinha carteira profissional". Primeiro: se esse senhor fosse uma pessoa inteligente e de valor tinha-a devolvido (tal como a Rita Ferro Rodrigues fez quando começou a apresentar programas, e algo que a Conceição Lino ainda não teve a decência de fazer). Segundo: já houve gente a perder a carteira por muito menos do que esse senhor fez na TV.

Incrível é que quem escreve peças noticiosas sobre este assassinato parece não se sentir ofendido pela atribuição dessa nomenclatura. Um jornalista que faz o trabalho de relatar factos aceita descer ao mesmo nível de alguém que pululava por talk-shows para falar da nova namorada de indivíduo X ou o vestido que a senhora Y levou a um evento Z. A passividade e conformismo dos jornalistas portugueses irrita-me.

Reafirmo, o crime é horrendo, independentemente das razões que levaram a que tal acontecesse. Mas mesmo em momentos trágicos deve haver ponderação de palavras."

e o segundo:

"Não o quero estar a defender, longe disso porque o miúdo cometeu um crime monstruoso se forem de facto esses os contornos. Mas cá para mim este foi o desfecho de uma grande repugnância que ele provavelmente tinha pelo Sr. Carlos castro, a forma como o crime foi cometido e a castração dele depois de morto, na minha opinião só revela o nojo que ele poderia ter por ele. Um miúdo de 20 anos com um velho de 65 anos não é amor, não é paixão e muito menos atracção física! Quanto muito só é interesse, interesse para "subir na vida", e o Carlos castro bem me parece a típica pessoa do "fazes-me determinados favores "sexuais"- diga-se - e eu ajudo-te na tua carreira de modelo". Portanto e para mim, os dois agiram mal, o Carlos castro não é nenhum santinho, nem o Renato já que aceitou humilhar-se dessa forma e fingir-se homossexual para um propósito, mas a mim mete-me nojo velhos destes meterem-se com miúdos que ainda estão a começar a vida e aproveitarem-se deles com promessas... já devia de o fazer há muito mas desta vez o sr. Carlos castro deu-se mal. Morreu ele e ficou o Renato com a vida destruída, infelizmente foi assim."

1 comentário:

  1. E o meu preferido, considerando que a Blitz é uma revista musical:

    "MAS...o que é que isto tem a ver com música? Só porque lhe cortaram a gaita?"

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