Na tradição religiosa a época de Carnaval que acaba com a Terça-feira Gorda, antes da Quarta-feira de Cinzas, representa uma época de festa e celebração, um último adeus aos bens armazenados antes da época da quaresma.
A quaresma, que começa na dita quarta-feira e acaba na Páscoa, é uma época de jejum, o que explica o gastar o stock, pra não se estragar nos (aproximadamente) quarenta dias seguintes.
Como facto curioso da outrora grande influência portuguesa, a Terça-feira Gorda no Hawaii é conhecida como Malasada Day, o dia das malasadas, prato comido em terras portuguesas por esta altura.
Tal como todos os feriados e épocas católicas, este foi roubado a tradições Pagãs. Um último festim dos produtos invernais, antes das novas colheitas primaveris, já de um teor muito menos gorduroso e farinhento, para afugentar os espíritos do frio e da escuridão e abrir as portas à época do renascimento, do desabrochar, e dos coelhinhos a fazer o que os coelhinhos fazem.
Sim, que para estes pagãos tudo tinha a ver com sexo.
Mas passando ao assunto principal.
Alguém que me explique como é que passamos de comida, de pratos variados feitos com os restos da dispensa, para meia dúzia de totós vestidos como drag queens de Las Vegas a pinchar em cima de um palco.
Não consigo perceber de onde vêm estas tradições.
Esta coisa de danças e bailhinhos, de pandeiros e espadas, de enredos que já não têm piada nenhuma, é só palavrões... isto mais valia acabar. Apanhei um bocadinho na rádio, muito por acidente. Em 4 minutos o "actor" disse a palavra merda 36 vezes. Isso é mais do que uma vez de dez em dez segundos.
Ah e tal, porque a tradição e os costumes e o caraças... Perguntem a qualquer velhote daqueles que se vê sentado numa sociedade o que é que acha dos bailinhos de hoje em dia em relação aos de antigamente e a resposta vai ser sempre a mesma.
Uma merda!
Eu até acredito no valor cultural das tradições. Até consigo perceber a história dos folclores, vestir como antigamente e andar com uns cestos à cabeça...
Mas isto do Carnaval, já está tão diferente, tão deslavado, tão sem graça que já não é nem nunca volta a ser o que já foi. Tanto que já não pode ser considerado tradição, já não pode ser considerado um costume, feito da maneira que sempre se fez.
Não, bailinhos não é tradição.
É parvoíce.
A quaresma, que começa na dita quarta-feira e acaba na Páscoa, é uma época de jejum, o que explica o gastar o stock, pra não se estragar nos (aproximadamente) quarenta dias seguintes.
Como facto curioso da outrora grande influência portuguesa, a Terça-feira Gorda no Hawaii é conhecida como Malasada Day, o dia das malasadas, prato comido em terras portuguesas por esta altura.
Tal como todos os feriados e épocas católicas, este foi roubado a tradições Pagãs. Um último festim dos produtos invernais, antes das novas colheitas primaveris, já de um teor muito menos gorduroso e farinhento, para afugentar os espíritos do frio e da escuridão e abrir as portas à época do renascimento, do desabrochar, e dos coelhinhos a fazer o que os coelhinhos fazem.
Sim, que para estes pagãos tudo tinha a ver com sexo.
Mas passando ao assunto principal.
Alguém que me explique como é que passamos de comida, de pratos variados feitos com os restos da dispensa, para meia dúzia de totós vestidos como drag queens de Las Vegas a pinchar em cima de um palco.
Não consigo perceber de onde vêm estas tradições.
Esta coisa de danças e bailhinhos, de pandeiros e espadas, de enredos que já não têm piada nenhuma, é só palavrões... isto mais valia acabar. Apanhei um bocadinho na rádio, muito por acidente. Em 4 minutos o "actor" disse a palavra merda 36 vezes. Isso é mais do que uma vez de dez em dez segundos.
Ah e tal, porque a tradição e os costumes e o caraças... Perguntem a qualquer velhote daqueles que se vê sentado numa sociedade o que é que acha dos bailinhos de hoje em dia em relação aos de antigamente e a resposta vai ser sempre a mesma.
Uma merda!
Eu até acredito no valor cultural das tradições. Até consigo perceber a história dos folclores, vestir como antigamente e andar com uns cestos à cabeça...
Mas isto do Carnaval, já está tão diferente, tão deslavado, tão sem graça que já não é nem nunca volta a ser o que já foi. Tanto que já não pode ser considerado tradição, já não pode ser considerado um costume, feito da maneira que sempre se fez.
Não, bailinhos não é tradição.
É parvoíce.
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