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Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

sábado, 16 de julho de 2011

Séries de Segunda - Game of Thrones

®HBOEu sei que hoje não é segunda... mas foi o que calhou.

Se não apetece ler por ser muita palha, fica a ideia geral: vejam.

Para quem não conhece, Game of Thrones é o primeiro livro de "A Song of Ice and Fire", uma excelente saga pelo americano George RR Martin. Leiam, vale mesmo a pena.

É um mundo onde a própria fantasia se esqueceu que existe, onde os bons da fita não são assim tão bons, onde as piores atrocidades se cometem pelas melhores razões possíveis, onde ninguém está seguro, ninguém é feliz embora todos tentem, e só uma coisa é certa... o Inverno está a chegar.

A adaptação ao ecrã é das melhores que já vi e é muito fiel ao livro, ao contrário do que se costuma ver nestas coisas.

Todas as alterações que notei até agora são perfeitamente compreensíveis, excepto dois pontos, que no geral são insignificantes.
Achei curioso o facto de terem envelhecido toda a gente cerca de 2-3 anos embora causa algumas confusões, particularmente na credibilidade do Robb Stark que é muito mais novo no livro e torna a incredulidade mais compreensível e no caso de Robert Arryn, que aos seis anos ainda anda agarrado à mama da mãe... e que na série parece ter nove. Muito mais sinistro.

O elenco é extraordinário.
Desde desconhecidos a mega-estrelas, há de tudo um pouco e várias caras deixam aquela ideia de "onde é que eu já vi este".
Não sei, e isto é meramente opinião pessoal, se Sean Bean foi a melhor escolha possível para Eddard Stark.
Muita gente tem bem presente o papel de Boromir, a personagem que começa com as melhores intenções, faz asneira meio por acidente e morre no fim. E eis que chega Ned Stark, começando com as melhores intenções, faz asneira meio por acidente e morre no fim.
Sabe um bocadinho a Boromir 2.0

Mas sem sombra de dúvida, quem mais brilha é Peter Dinklage. De todos os intervenientes na confusão do trono, esta é a única personagem que era indispensável ser igual ao livro. Dinklage consegue capturar a essência do anão, do filho indesejado, duma maneira que faz parecer que é ele o verdadeiro centro de toda a história, sem activamente roubar a cena.
Não sou só eu que penso, aparentemente já foi nomeado para um Emmy e, ou muito me engano, ou vai ganhar.

Há muito mais para dizer, mas deixo a mensagem que tal como o livro merece ser lido, a série merece ser vista.

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