Enquanto não houver medo dos pais, reina a anarquia nas famílias. Os filhos mandam nos pais sem terem responsabilidade nem sabedoria para tal.
Os pais endividam-se para comprar merdas para os filhos que eles não precisam e no fundo até nem querem, comem pão para a criança comer lagosta, usam roupa velha para o puto usar roupa de marca, que é pra não ficar feio junto dos amigos.
Quando estes filhos chegarem a pais não vão saber aguentar com as responsabilidades, os problemas, as decisões. Não vão estar minimamente preparados e vão gerar mais uma geração incompetente.
Estamos a destruir pelo menos as próximas três gerações, só pro puto poder ter mais uma PSP ou mais um bolo de chocolate.
E para quê?
Porque vivemos na ilusão que eles têm que ter o que nós não tivemos?
Coitadinho do menino, que não sabe fazer melhor.
Mas não se pode dizer nada, senão o puto queixa-se à polícia.
Porque o puto não pode levar o lixo à rua, nem ajudar a lavar a loiça, que é exploração infantil.
Que não se pode obrigar o puto a fazer trabalhos de casa, que obrigá-lo a fazer o que ele não quer destrói a sua auto-estima.
Nós não temos falta de auto-estima, temos é excesso!
E quando eu, puto, chegar ao "mundo real"? Como é que vai ser?
Não estou preparado a lidar com desilusões, não estou preparado para não ser considerado a dádiva de Deus ao mundo, não estou preparado para ser... só mais um.
E não percebo isso. Não consigo compreender que afinal não sou especial. Que afinal sou só mais um entre as massas. E torno-me um membro não-produtivo da sociedade, que eles é que não sabem apreciar o meu valor, que não me dão oportunidades, que não me deixam fazer aquilo que eu sou bom a fazer.
Mas não faz mal, que quando eu estiver sem trabalho e na miséria, passo a receber rendimento mínimo e fica tudo bem outra vez!
Os pais endividam-se para comprar merdas para os filhos que eles não precisam e no fundo até nem querem, comem pão para a criança comer lagosta, usam roupa velha para o puto usar roupa de marca, que é pra não ficar feio junto dos amigos.
Quando estes filhos chegarem a pais não vão saber aguentar com as responsabilidades, os problemas, as decisões. Não vão estar minimamente preparados e vão gerar mais uma geração incompetente.
Estamos a destruir pelo menos as próximas três gerações, só pro puto poder ter mais uma PSP ou mais um bolo de chocolate.
E para quê?
Porque vivemos na ilusão que eles têm que ter o que nós não tivemos?
Coitadinho do menino, que não sabe fazer melhor.
Mas não se pode dizer nada, senão o puto queixa-se à polícia.
Porque o puto não pode levar o lixo à rua, nem ajudar a lavar a loiça, que é exploração infantil.
Que não se pode obrigar o puto a fazer trabalhos de casa, que obrigá-lo a fazer o que ele não quer destrói a sua auto-estima.
Nós não temos falta de auto-estima, temos é excesso!
E quando eu, puto, chegar ao "mundo real"? Como é que vai ser?
Não estou preparado a lidar com desilusões, não estou preparado para não ser considerado a dádiva de Deus ao mundo, não estou preparado para ser... só mais um.
E não percebo isso. Não consigo compreender que afinal não sou especial. Que afinal sou só mais um entre as massas. E torno-me um membro não-produtivo da sociedade, que eles é que não sabem apreciar o meu valor, que não me dão oportunidades, que não me deixam fazer aquilo que eu sou bom a fazer.
Mas não faz mal, que quando eu estiver sem trabalho e na miséria, passo a receber rendimento mínimo e fica tudo bem outra vez!
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