Veio da costa
Com o sorrir de quem chegava cedo
Trazia histórias
De baleias, de marés e medo
E aquela gente
Que nunca tinha visto o mar contado
Ouvia tudo
Como segredo que é revelado
E a filha do carpinteiro
Que era como uma sereia
Tão boa como água mansa
Fêmea como a lua cheia
De crescer água na boca
De sonhar a noite inteira
Ponham-me a pensar sozinho
Que ainda a deitava na areia
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
Raio de moça
Que já me põe a falar sozinho
Ainda hei-de um dia
Aparecer-lhe à curva do caminho
Pode a nascente
Se levantar lá das terras da sorte
Hei-de dizer-lhe
Que é mais bravia que o vento norte
E um dia de manhazinha
O pescador perdeu o medo
Foi bater-lhe à porta e disse
Quero contar-te um segredo
E ela pior que as marés
Deu-lhe a resposta despachada
Vai mas é de volta ao mar
Que tu daqui não levas nada
[Refrão]
Ai se eu pudesse...
Ai caramba
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
O que vai aqui em cima é a letra do "Ai Caramba" dos Quadrilha, canção estupidamente conhecida e que muitos pensam vem da boca do Vitorino.
Para quem não está a ver quem são os Quadrilha, esta banda deu que falar a meio dos 90's e tem um som que nós associamos ao folclore. Com algumas excepções tipo o "Não Há Dinheiro" e o "Canção de Emborcar", à primeira vista Quadriga é música de velho.
E é claro que não é. O que foi, pensavam que eu vinha falar de folclore?
Para quem ouve na rádio e por aí, esta canção tem um toquezinho agradável e é daquelas que fica na cabeça. Mas prestem bem atenção à letra...
É a história de um pescador que, se pudesse, atirava-se à filha do carpinteiro que, pelo chamar-lhe de catraia, quase de certeza que é menor de idade.
Raptava a rapariga para águas fora do território português, despia-a à força e fazia o que fizesse com autorização divina.
Dá que pensar, não dá? Que andamos todos a cantarolar e aplaudir uma canção sobre violação?
E depois aparece o Emanuel a cantar uma sobre "Encostar devagarinho, com respeito e juizinho" enquanto se dança, mas aí não, esse já não presta e é música pimba que é só porcarias...
Com o sorrir de quem chegava cedo
Trazia histórias
De baleias, de marés e medo
E aquela gente
Que nunca tinha visto o mar contado
Ouvia tudo
Como segredo que é revelado
E a filha do carpinteiro
Que era como uma sereia
Tão boa como água mansa
Fêmea como a lua cheia
De crescer água na boca
De sonhar a noite inteira
Ponham-me a pensar sozinho
Que ainda a deitava na areia
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
Raio de moça
Que já me põe a falar sozinho
Ainda hei-de um dia
Aparecer-lhe à curva do caminho
Pode a nascente
Se levantar lá das terras da sorte
Hei-de dizer-lhe
Que é mais bravia que o vento norte
E um dia de manhazinha
O pescador perdeu o medo
Foi bater-lhe à porta e disse
Quero contar-te um segredo
E ela pior que as marés
Deu-lhe a resposta despachada
Vai mas é de volta ao mar
Que tu daqui não levas nada
[Refrão]
Ai se eu pudesse...
Ai caramba
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
[Refrão]
Ai caramba!
Aquilo é que havia de ser caramba
Palavra de honra
Só me arrependia do que não fizesse
Ai se eu pudesse catraia
Levava-te a navegar
O teu lenço, a tua saia
Deitava os dois ao mar
E era o que Deus quisesse,
E era o que Deus quisesse,
Ai catraia se eu pudesse...
O que vai aqui em cima é a letra do "Ai Caramba" dos Quadrilha, canção estupidamente conhecida e que muitos pensam vem da boca do Vitorino.
Para quem não está a ver quem são os Quadrilha, esta banda deu que falar a meio dos 90's e tem um som que nós associamos ao folclore. Com algumas excepções tipo o "Não Há Dinheiro" e o "Canção de Emborcar", à primeira vista Quadriga é música de velho.
E é claro que não é. O que foi, pensavam que eu vinha falar de folclore?
Para quem ouve na rádio e por aí, esta canção tem um toquezinho agradável e é daquelas que fica na cabeça. Mas prestem bem atenção à letra...
É a história de um pescador que, se pudesse, atirava-se à filha do carpinteiro que, pelo chamar-lhe de catraia, quase de certeza que é menor de idade.
Raptava a rapariga para águas fora do território português, despia-a à força e fazia o que fizesse com autorização divina.
Dá que pensar, não dá? Que andamos todos a cantarolar e aplaudir uma canção sobre violação?
E depois aparece o Emanuel a cantar uma sobre "Encostar devagarinho, com respeito e juizinho" enquanto se dança, mas aí não, esse já não presta e é música pimba que é só porcarias...
Sem comentários:
Enviar um comentário