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Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

domingo, 31 de maio de 2009

Conversas de sopa de feijão com couves

Hoje ao jantar veio à discussão o estado da nossa educação.

Na minha opinião estamos demasiado preocupados com os sentimentos das crianças, com uma versão distorcida de "cultura geral" e com desculpar os pais e culpar os professores do que com o ensino em si.

As crianças que saem das nossas escolas hoje em dia são burras.
Não sabem o que precisam saber para sobreviver num mundo competitivo, para entrar no mercado de trabalho.

Lembro-me muito especificamente de um exemplo, na escola primária, de uma regra de Matemática.

Eu sempre aprendi que 3 - 5 = 0 ... chegando ao ciclo, ou seja, ao 5º ano, dizem-me o seguinte "3 - 5 = -2. Tudo o que aprendeste até agora está errado, vamos começar tudo de novo".
Então eu andei estes quatro anos a fazer o quê? Foram completamente inúteis? Porque raio não me ensinaram o correcto logo de início?

Porque é que estamos mais preocupados em fazê-los passar de ano do que em fazê-los aprender?
A estatística de sucesso é mais importante que o conhecimento real?

sábado, 30 de maio de 2009

Wikipedia Nazi

O que não faltam praí são clones da Wikipedia. Uns piores, outros melhores.
Uns centram-se só num determinado assunto, tipo... http://wiki.guildwars.com/ que é a wiki oficial do Guild Wars, ou a wookieepedia , a wiki oficial do Star Wars (pra continuar em wars :p)

Recentemente encontrei uma muito interessante... e ligeiramente perturbante.
chama-se Metapedia e é, à primeira vista, uma wiki perfeitamente normal.
Fuçando mais fundo, no entanto, nota-se uma orientação bastante Nazi.

Basta para isso ver a página do Ku Klux Klan... retrata o grupo de autênticos terroristas como "a group of like-minded individuals" ou seja, um grupo de pessoas com ideais semelhantes.

Quase que parece que estão a falar do grupo de Bridge da paróquia local, é bizarro.

Debates da onça com amigos da treta

Agarrem os jornais e vamos à esgrima!Mensagem ao Sr. Lourenço Alves, seja lá ele quem for, que escreveu a bela opinião que vem na página 13 do DI de hoje.

No meu tempo de liceu, nas aulas de Filosofia ou de Português, já nem sei bem, aprendi sobre uma coisa, por assim dizer, chamada falácia.

Desta classe de coisas, passo a expressão, destaca-se uma chamada a falácia
ad hominem...

É perfeitamente possível ser-se pró-aborto e contra-sorte de varas. Não considero isso hipocrisia. se a "Srª Drª. Zuraida", como descreve, é os dois, esse facto nunca lhe roubará o direito a opinião.

Devo depreender que, na sua opinião, se a mulher aceita matar bebés também deverá aceitar torturar vaquinhas? Ou que, se no passado tomou uma atitude pro-qq coisa agora tem que obrigatoriamente tomar uma pro-outra coisa qq ?

Deste espécime de escrita tenho a destacar que concordo com duas situações.

Os "Amigos dos Açores" não se deveriam chamar assim se não estão a favor do modo de vida açoriano. Acho que deveríamos todos andar de carro de boi, as mulher deveriam usar capote, a água obrigatoriamente guardada numa cisterna, todos nós comeríamos só couves do nosso quintal e nada mais, os vulcões têm que entrar outra vez em erupção e, acima de tudo, temos todos que começar a falar com um sotaque Micaelense. Mas somos açoreanos de verdade ou não somos, hã?

A segunda é que não se deve deixar mexer nesta leis pessoal que não entende nada de toiros.
Acho que é fundamental que os assuntos de toiros só sejam decididos por gente de toiros. Digo mais, as únicas pessoas 100% capazes de um ponto de vista imparcial são aqueles que lá estão embrenhados até às raízes do cabelo! Faz todo o sentido!

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Legal!

Sou a favor da legalização da prostituição.

É a profissão mais velha do mundo, a de puta.
À parte, lembro-me de pequeno perguntar qual era a profissão mais velha do mundo e de ouvir a bela resposta de "É a de mãe"... claro que é verdade, se fores um filho da puta! Mas enfim, passando à frente.

Acho que todos beneficiamos com isso, até os que não tem nem ligação directa ao assunto.

Do ponto de vista do cliente, havendo legalização haverá um controle sanitário, ficando assim com certezas de que não vai apanhar nehuma doença. As meninas estarão numa zona demarcada, os chamados "Red Light District" onde será muito mais fácil encontrar o que se procura. Já pra não falar no "medo de ser descoberto"... passando a haver profissionais há uma certa segurança, um certo sigilo profissional.

Do ponto de vista da puta, que é quem ganha mais com isto, destaca-se a segurança social, os descontos pra caixa. Assim quando tiverem as respectivas pachachas do tamanho do túnel do Marquês, ao menos sabem que podem contar com uma reforma... que não vão passar fome nos seus últimos dias.
A agressão contra a rapariga passa a ser crime (quando não for consentida, claro, que há quem goste de sexo violento) garantindo uma segurança muito maior... se o cliente espanca a puta, já não tem que lidar com o chulo, desta vez já é mesmo polícia... é um deterente forte, na minha opinião.
No fundo no fundo, passam a ser trabalhadores como outros quaisquer, com férias, folgas, salários tabelados (ou comissionáveis, que julgo ser este caso) descontos pra caixa e direito a fundo de desemprego.
Para além do simples facto que deixa de ser ilegal, deixa de haver o medo da polícia, o medo da cadeia e afins.

Para os demais, o benefício é mais ténue mas existe.
Impostos.
Já que elas levam o dinheiro que os lavradores roubaram a Bruxelas mais vale o estado ir lá buscar uns euritos, certo?

Interputas

Beixa-me aqui no... computador!Este vem directamente dos classificados do Diário Insular.

Parece que a modernização tecnológica atinge tudo e todos, ao ponto que duas brasileiras residentes na terceira têm página na net.
http://www.superrelax.net é aparentemente um site de anúncio de serviços, que nada tem a ver com massagens.

Estou curioso em saber por quanto tempo é que este site vai existir, já que os anúncios são bem explícitos, nem tentam disfarçar o que é que estão a vender.

Até que ponto é que isto é legal?

Eu sei que os donos do site não podem ser acusados de prostituição, dado que se limitam a colocar um anúncio, pago pelas meninas, à semelhança do DI.
Mas e as gajas? Não é muito mais fácil fazer uma rusga assim? Um agente de polícia qualquer liga, marca um encontro, e prende a miúda na hora...

Este nunca foi um negócio de sobre-exposição, pelo que ouço no caso da Twins elas só se safam porque teoricamente são strippers e todos os "extras" são combinados à porta fechada. Anunciarem publicamente é caminho certo para um repatriamento, julgo eu...

Mas enfim, quando se diz que há de tudo na internet, é porque há MESMO de tudo na internet!

domingo, 24 de maio de 2009

100 melhores citações

Encontrei esta lista por acidente.
http://en.wikipedia.org/wiki/AFI%27s_100_Years..._100_Movie_Quotes

Fico embaraçado que das dez primeiras não conheço uma.
As outras nove, ou vi o filme ou já ouvi a frase ad nauseum.
Mas aquela em particular... não conheço.
E pior, é logo a terceira!

Este clássico de Marlon Brando ganhou uma carrada de prémios, é muito falado em todas as litas de "best of" e eu nunca sequer tinha ouvido falar dele! É deveras embaraçoso...

Embaraçoso também é admitir que nunca vi o Taxi Driver. Nem o Sunset Boulevard.

Tenho que deixar uma nota mental, "obrigatório ver Taxi Driver".

sábado, 23 de maio de 2009

Humanismo

Note-se a mão do gato dentro da camisa da gata
Recentemente nos meus fuçansos pela internet encontrei um "comix" desenhado por Crumb.
Este artista ficou mais conhecido pelo seu gato Fritz, que para além das colectâneas deu dois filmes animados...
O criador ficou tão desiludido com os filmes que pouco tempo depois do lançamento do segundo, matou a personagem... curioso.

Curioso também é um dos artigos que referencia este autor, que seguindo a linkalhada do google acabei por encontrar. Já é velho, este artigo, Janeiro de 2007.
http://www.popmatters.com/pm/feature/9611/no-girls-allowed-crumb-and-the-comix-counterculture

Mas o que eu achei mesmo piada foi o teor do artigo e o quilo e meio de comentários, que se desviam completamente do tema (banda desenhada contra-cultura) e acabam a bater no feminismo vs machismo.

É uma autêntica parvoíce.

Eu sou um filho dos anos 90, nasci em 83 e a minha "fase teen" passou na década de 90... foi esta altura que marcou o meu desenvolvimento cultural e social.

Não faço a mínima idéia quem é o Nixon. O Vietname não me diz nada. Salazar pra mim está tão presente quanto D Afonso Henriques, a PIDE está ao nível da Inquisição. O flower power foi uma parvoíce que os nossos avós fizeram e o comunismo não é nenhum papão. Nem sequer vou falar da segunda guerra mundial.

Acho que estas ideologias não se aplicam a mim, não se aplicam à minha geração, a geração X.

Esta é uma geração marcada pelos computadores, pela música pesada, a eletrónica, a liberdade sexual, o Kurt Cobain, o CD e muito importante, a Internet.

Esta ideia de feminismo, machismo, racismo e todos esses outros ismos é ultrapassada, antiga e inútil.

Eu vejo as pessoas pela sua capacidade. Uma preto burro tem o mesmo valor que um homem branco burro, que uma gaja burra ou que um chinês burro.
Não interessa qual é o sexo nem a cor da pele, interessa é o grau de burrice.

É claro que há sempre uma objectificação das mulheres pela parte dos homens. Faz parte da natureza humana. Mas não é isto o machismo.

O cerne do machismo vs feminismo sempre foi o dos direitos das mulheres, sociais, profissionais e legais, perante os dos homens.

E isso, na minha humilde opinião, quando a minha geração chegar ao poder nos círculos políticos, nas grandes empresas, nas escolas, nos meios em que somos exemplos a seguir (bons ou maus) em vez de seguidores, daqui a 15 ou 20 anos, não vai interessar para nada.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Christian De-Motivators

À procura de imagens para o post abaixo, encontrei algumas que achei que devia partilhar :)



E a minha favorita...

domingo, 17 de maio de 2009

Gostava de ser católico

Esta merece um click, senão o pormenor passa ao ladoA ignorância é uma virtude.
Gostava de acreditar que o paraíso existe.
Gostava de acreditar que faço parte de um grandioso plano, que cada pesoa tem o seu propósito.
Adorava crer que existe salvação, que só é preciso rezar uma coisinha e não trabalhar ao Domingo para que tudo corresse bem.
Dava o tomate esquerdo para acreditar na vida além da morte, que tudo isto é só um teste e que a culpa das minhas asneiras não é realmente minha, que ou é plano divino ou é tentação do Diabo.

Mas não.
O paraíso não existe. O inferno também não.
Não há um homem invisível no céu que nos vai recompensar por nos portarmos bem, que nos vai abrir as portas para um jardim especial onde se pode comer de tudo menos maçãs.
A salvação é uma ilusão. Rezar não faz nada senão gastar tempo e latim.
A culpa de todas as decisões que tomo é minha e só minha, assim como as repercussões das mesmas.

Que bom seria viver na escuridão, como muitos estúpidos que andam aí.

A salvação: ET version

Yes, I do mean you!Li praí algures um comentário ao novo filme do Tom Cruise.
Mas isso agora não interessa nada.

Sempre que vejo um filme com o Tom Cruise ou com o John Travolta sinto-me como se estivesse a ver o tolo da aldeia a completar um Sudoku.

É giro e diverte, mas nunca nos podemos esquecer que ali estão duas pessoas fundamentalmente estúpidas, mais passadas que as uvas do Reveillon.

A cientologia, uma pseudo-religião inventado por L. Ron Hubbard, o escritor do Battlefield: Earth entre outros, acredita que há uma raça de extra-terrestres que vive dentro de nós e que simplesmente nos esquecemos que somos ET's. O nosso "salvador", o líder da nossa raça de ET's chama-se Xenu... e se isto até agora não cheira a esquema, eu tenho uma ponte em Brooklin para vos vender.

Como se não fosse descarado o suficiente, esta religião rege-se por níveis Theta. o avanço de nível faz-se como?
Pagando!

Sim, para ganhar conhecimento religioso, para aprender mais sobre a nossa verdadeira identidade ET, é preciso comprar uma carrada de livros e outras tretas...

Compreenderam?

Nós somos todos ET's, mas se quiseres saber mais tens que pagar.

Os dois actores que referi, entre muitos outros, alguns deles nem vos passa pela cabeça, como o Jason Lee (o do My name is Earl? esse mesmo), são seguidores públicos desta maravilhosa religião.

Acho que a minha comparação às uvas do reveillon não é completamente descabida.

Dependências

Hhhmmmmmm... beer...Hoje descobri que sou viciado em internet.
O que não surpreende ninguém.

A internet falhou lá em casa, presumo que seja problema de linhas que no trabalho também está meio "iffy".

Ficamos todos a olhar uns pros outros com cara de parvos... e agora vamos fazer o quê?

A burrice da situação não é a falta de internet, mas que aquele tempo que perdemos sem saber o que fazer (num dia normal) seria tempo gasto a fazer o jantar, lavar loiça e coisas assim, ou seja, a NÃO USAR INTERNET!

Bizarro.

Porque é que só sentimos falta de uma coisa quando ela, err... falta?

E porquê esta atitude irracional de sentar e desesperar que ela volte? Porque é que o humano normal não se levanta e vai fazer outra coisa?

Eu tenho duas estantes cheias de livros lá em casa a ganhar pó, porque é que não peguei num deles?

É estranho e incompreensível, mas não deixa de ser verdade para todos nós.

A televisão que nos separa

RêTêPê A Cores
Outro dia apercebi-me pela primeira vez do slogan da RTP Açores.
"A televisão que nos une".

Discordo redondamente, quadradamente e até triangulamente se fôr preciso.

O simples facto de precisarmos de uma televisão própria separa-nos, tal como a RTP África ou a RTP Internacional.

Um canal de televisão centrado e sentado em S. Miguel não faz absolutamente nada para me unir aos meus concidadãos, aos meus compatriotas, aos meus "conaçoreanos".

É errado, absurdo e até perigoso...
Esta pseudo lavagem cerebral, que o micaelense é que é bom, ou pelo menos melhor, mesmo com a esporádica notícia de outra ilha para apaziguar as massas, só nos leva a uma separação ainda maior, a um bairrismo (ou neste caso "ilhismo") absolutamente desnecessário.

A inveja do tempo de antena dispendido com S. Miguel leva a casos cada vez mais extremos de "a minha ilha também vale alguma coisa"... comentários tipo "somos pouco mas bons" ou então o extremamente estúpido mas sempre popular "a tua ilha pode ser maior, mas a minha é que é de Jesus".

Percebam de uma vez por todas que um canal de televisão, seja ele qual for, é sempre faccioso, não é a voz do povo, não é independente, está sempre vergado à vontade do seu "dono" ou quadro de directores neste caso e nunca nunca nunca é dono da verdade...

Tudo o que se vê na televisão, tudo o que se lê nos jornais e praticamente tudo o que se ouve em conversas de café deve sempre ser levado com uma pitada de sal.

O excesso de confiança nestas verdades absolutas ainda nos vai levar ao declínio.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Exemplo

De uma gargalhada... Esta não está exagerada, na minha opinião...
Pelo menos percebe-se!

Falagem Internética

Huh?!?De certeza que já viram aqui várias imagens roubadas a este site.

A "rede" icanhascheezburger.com já me deu muitas gargalhadas no passado.

Esta em particular fez-me pensar...
O que raio é que se passa na cabeça deste internautas, ou interinheiros... ou interadores, ou seja lá o que for?

Esta linguagem a princípio tinha piada, mas chega a um ponto que pu-ta-que-pa-riu!!!!

Foi preciso ler isto em voz alta pra perceber o que raio era isto.
Eu sei que dou os meus pontapés gramaticais, que a minha construção frásica não é a melhor possível e que invento algumas palavras, conforme a necessariedade.

Mas isto chegando a este ponto já não é "giro"... isto é homicídio da língua inglesa!

Longe demais?

Onde é que está a linha da decência?

Recentemente presenciei alguns... acontecimentos... que me apetecia contar.
Estou mesmo roído.
Mas há uma linha que não devo cruzar.

Onde é que está essa linha?
Como é que eu sei se estou a ir longe demais?

Como é que eu analizo as diferenças?
Sei que se estiver com amigos a linha é uma, em público é outra, com os pais idem, com os colegas de trabalho e por aí a fora...

Quando é que deixa de ser "a minha opinião" e passa a ser o ponto que eu não devo cruzar?

E quais são as consequências?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Chega Vara

El CheNeste post fala-se de ironia.

Ainda não vi o filme do Del Toro. Estou à espera de ter as duas partes, para ver a obra como um todo.

Mas isso agora não interessa nada.

É interessante como o revolucionário "anti-establishment" se tornou o ícone da cultura punk. É ver a cara dele em t-shirts, autocolantes e afins.
O anti-marca tornou-se ele próprio uma marca.
Se ele soubesse que a cara dele anda colada em tudo menos preservativos, andava às voltas na campa.

A humanidade precisa de líderes, precisa de marcas... tal como Deus e os santos, não conseguimos imaginar revolução sem Che.

O Homem não consegue abraçar uma idéia sem lhe colar uma cara... faz parte de todos nós o desejo de sermos seguidores em vez de livres-espíritos.
Parece que se não tivermos uma imagem, não conseguimos fixar uma ideia.

Quando pensamos em refrigerantes, nunca pensamos num copo com um líquido castanho, mas sim no nome Coca-Cola, no logotipo branco com a onda por baixo.

Não deixa de ser curioso, esta inabilidade de pensar nas coisas como elas são, sendo obrigatório um rótulo.

Ex-DeLuise

RIPRecentemente perdemos George Carlin.
No passado dia 4 morreu Dom Deluise.

O mundo da comédia irreverente está cada vez mais pobre.

A maneira mais fácil de se lembrarem dele, se não chegam lá pela foto, é como o apresentador do famoso Candid Camera, o programa que deu origem a todos os programas de apanhados que lhe seguiram.

Mas para mim não é esta a marca do actor.

Foi um grande marco em todos os filmes de Mel Brooks. Recentemente vi-o em "History of the World: Part 1", no papel de imperador romano entre outros.

Mas também não é essa a memória que tenho deste actor.

Era o parceiro incondicional de Burt Reynolds em todas as comédias que este entrava. Lembro-me do fantástico "Cannonball Run", que entre outro tinha um novíssimo Jackie Chan.

Era um convidado frequente nos espectáculos cómicos de Dean Martin, logo após a "violenta" briga com Jerry Lewis e antes das canções sobre pizzas e luas.

A voz dele está bem presença nas nossas infâncias, em filmes como "Todos os Cães merecem o Céu", "Oliver e Companhia" e "An American Tail", a história do ratinho Fievel.

Mas por mais bizarro que pareça, ainda não é esta a primeira imagem que me salta à cabeça.

Lembro-me de duas cenas.

Um episódio da série SeaQuest, em que fez o papel de pai do Anthony Piccollo, o rapaz das guelras, ironicamente representado por Michael DeLuise... filho na vida real de Dom.

E um comentário ao polémico "Garganta Funda", onde diz que Linda Lovelace é "a melhor broxista que podiam ter arranjado para aquele papel".

É deveras bizarro que perante uma vida de bons filmes, bons papéis tanto cómicos como mais sériozinhos, eu me lembre destas duas insignificâncias.

Independentemente das minhas memórias, perdemos um grande actor e um grande cómico.

RIP Dom DeLuise

domingo, 10 de maio de 2009

O melhor Gollum sem CGI que já vi!


E depois dizem que a rapariga não tem jeito para actriz!

sábado, 9 de maio de 2009

O Homem e a Besta

Seguinda na ideia dos animais...
E na da sorte de varas e touradas de morte e afins.

É estúpido.
Pura e simplesmente estúpido.

Querem mostrar que são homens? Que tem os culhões no sítio?


Façam como os forcados! O homem contra a vaca e que ganhe o melhor!

Ter uma faca pra espetar no focinho do touro não mostra superioridade, mostra cobardia...
Coitadinho do humano, que precisa de um pau pra se defender!

É isso e caçar elefantes... pra quê? Vais comer bifes de elefante? Tens uma família grande para alimentar?
Então pra que é que vais matar o bicho que estava pra lá feliz da vida?

Querem um passatempo violento, matem-se uns aos outros e melhorem os genes deste país!
A partir do momento que os mais burros morrerem a raça humana só pode melhorar...

E ainda bem, que pior que isto não fica!

Beldades Horrorosas

Só mais um bocadinho de rímel...Tenho que ficar mais uma semana sem aparecer que isto até parece metralhadora hoje!

Uma saída no post das varas fez-me lembrar desta, a respeito da brutalidade animal.

Um assunto que até já nem se houve falar muito hoje em dia mas que já fez grande furor é o dos cosméticos e dos testes em animais para garantir a segurança dos mesmos.

Por um lado compreendo que os testes são necessários... imaginem que uma grande marca, tipo L'Oreal ou outra porra assim, lança um novo creme de beleza que causa urticária... ou cancro... ou vasectomia natural! Credo!

É claro que tem que haver testes! Antes um coelho ficar sem as bolas do que eu! Se eu vou comprar uma pasta pra me livrar das rugas, não quero acabar morto assim de repente!

É nisto que se baseiam as empresas que fazem os ditos testes.
Não deixa de ser curioso que contra os ratos de laboratório ninguém se queixa... mas como os ratos são uns animaizinhos nojentos já seria de esperar que ninguém os defendesse.

Agora eu pergunto... minha gente... cosméticos pra quê?!?!?
Não vais ficar velho na mesma?
O que raio é que um creme qque custa mais de metade do teu ordenado vai fazer pra aumentar a tua esperança média de vida? O que raio é que interessa se quando chegares aos 60 pareceres um cão atropelado?

As pessoas tem uma grande dificuldade em assumir a sua própria mortalidade... a mínima rugazinha e ai socorro que já tou às portas da morte!
À custa desta ilusão milhões se gastam em pastas, óleos, pós e mais uma miríade de parvoíces... com tanta gente a passar fome, até desanima.

Se os testes animais fossem para um porra que vai salvar a minha vida, então matem os coelhos e os macacos todos que precisarem. Se isso me vai salvar o cabedal, eu próprio vou à selva apanhá-los se for preciso!

Não digo para acabarem com os testes animais. Digo para acabarem com a merda dos cosméticos.

Azar de varas

Tás ferrado? Azar!!!Tenho evitado falar deste assunto, dado que pralém de delicado, já muito se tem dito e desdito sobre ele...

Mas num momento de lucidez disse:

Foda-se!

Isto é um blog de peixeirada ou não é?

Então cá vai.

Tenho duas opiniões distintas no assunto da sorte de varas, que passo a explicar:

É tradição.
Nesta terra de vacas e bois, já pra não falar de touradas, do miúdo ao graúdo toda a gente gosta de ver um touro mau, daqueles que pegam nos repatriados, nos bêbados e nos turistas... sem a dita sorte de varas como raio é que se vai saber se o touro presta ou não? Espera-se para uma qualquer tourada pra se descobrir, e então a próxima há-de ser melhor? E o dinheiro que se gastou na primeira, quando as pessoas acabaram por ver uma tourada de merda, como é que se resolve?

É que agente se esquece que isto das touradas é um negócio... os touros na prestam pra mais nada senão aquilo... a carne não é das melhores, o leite de "toira" também não, não servem para animais de carga e por aí em diante. Temos muita gente nesta ilha que depende única e exlusivamente do fruto das touradas... Essa gente vai viver de quê se as touradas continuarem a não prestar?

Se queremos manter a tourada como uma atracção turística, temos que a manter tão pura como o folclore... com tudo o que isso implicar seja sorte de varas ou cortar as orelhas ao touro, ou o raio que o parta.

Até havia uma solução pra isto... fazia-se umas touradas de graça, num ganadero que aquilo não serve só pra raves, e daí faziam-se as experiências todas que fosse preciso. Corram o bicho pa trás e pa frente, arranjem uns espantalhos em forma de repatriado pra ver se o bicho lhes pega...

Mas convencer os terceirenses a fazerem alguma coisa de graça, era o convencias.



O meu segundo ponto de vista, com o qual me identifico mais, é este:

Acabem com a merda das touradas. Todas. Sem excepção.
As de corda, as de praça, as garraiadas, as bezerradas e as bebedeiras no porto de S Mateus às duas da manhã.
Só porque dá dinheiro agora devemos todos aprovar e aplaudir a tortura dos animaizinhos? Mas estamos em Roma, no tempo do circo, ou que merda é esta?

Isto das touradas é uma palhaçada tão grande como os Amish recusarem utilizar electricidade...
Já passámos essa fase. A Humanidade já não explora os animais dessa maneira.

Excepto o McDonalds, o KFC, a Coca-Cola, as farmacêuticas com os seus testes e mais um ou dois que agora não e lembra...

Não precisamos disto, temos muitas outras formas de divertimento. Com os avanços tecnológicos que todos os dias melhoramos e pomos em uso já não há esta necessidade...

Se realmente queremos avançar enquanto raça temos que nos livrar desta barbaridades... touradas, lutas de cães, galos, sapos, caracóis ou o caraças, corridas de cavalos, enfim... tudo o que explore outras raças e que não seja por uma causa de sobrevivência ou sustento.

Já pra não falar das guerras, mas isso já é uma posta de uma pescada diferente...


PS: Hão-de reparar que a foto não é de uma sorte de varas, mas de uma normal bandarilha de praça... daquelas que se vê todos os fins de semana no Campo Pequeno ou em qualquer outra praça... mas é claro que dessas ninguém fala...

FFS

Just do it!Encontrei na recepção do hotel uma caneta feita de papel... tipo enrolado à volta de uma carga normal, com volta suficientes para ficar de uma expessura comparável às canetas Bic e afins. Neste caso vinha com publicidade gravada no lado, de qualquer coisa chamada FFI.

De acordo com os deuses da Internet, FFI significa Fuel Freedom International.

Eu acho piada a estas iniciativas verdes. Concordo com a maioria delas, excepto uma ou duas mais maradas tipo... acorrentarem-se a camiões e o caraças.

Parece-me nobre a ideia... igualdade entre os homens, viver da natureza sem violar a terra... e etc e etc

A dita caneta a certa altura tinha derramado, e antes de a por pro lixo lembrei-me de fazer o que se fazia com os pauzinhos dos chupa-chupas quando éramos pequenos... desenrolei o dito tubo.

Qual é o meu espanto quando, debaixo de uma capa - praí uma volta ou duas - de papel que em tudo parecia o normal papel reciclado encontro uma página de jornal chinês!
Uma página de jornal, escrito no mais puro chinês possível, a compor o resto do tubo...

Ou eu muito me engano, ou a indústria chinesa é famosa pela sua exploração infantil.

Agora digam-me lá... vocês que se chamam verdes querem mesmo anunciar a vossa "verdura" num artigo feito com trabalho escravo?

Isso é quase a mesma coisa que os americanos embargarem Cuba e depois começarem todos a fumar charutos para mostrarem o quanto anti-cubanos são!
Não, espera, mau exemplo...

sábado, 2 de maio de 2009

Piada sem piada

Primeiro post do mês, e é logo a maldizer!

Sem comentários... só... sem comentários Hoje vi esta bosta.
Lá vai hora e meia da minha vida que nunca mais recupero...
O filme é tão mau mas tão mau, que eu já nem me consigo lembrar o quanto era bom o primeiro.

Esta obra prima de matéria fecal é um excelente exemplo que certos filmes só conseguem ser feitos com determinadas condições.
Não há Fast and Furious sem carros. Não há 007 sem gajas boas. Não há Ace Ventura sem o Jim Carrey.

No caso desta "marca" o suceso dos filmes deveu-se única e exclusivamente ao talento do actor. Aquele humor expecífico dele, os sotaques, os olhares esgazeados e acima de tudo o esforço físico envolvido na sua representação.

Este terceiro (e sem sombra de dúvida, último) sai desse molde e segue a parvoíce que era comum nos anos 80.

Trata-se do filho do Ace Ventura... originalmente chamado Ace Ventura Jr.

O rapaz descobre que está predestinado a ser um detective animal.
Se a premissa em si já é absurda, o resto é tudo colina abaixo....
Não vejam... muito a sério, não vejam.

A comédia hoje em dia, como tudo o resto hoje em dia, sofre de um grave caso de PC.
Ou é PC a mais, ou é PC a menos... ou são piadas de igreja, ou filmes tipo Scary Movie 4.

Vi outro dia duas pérolas da comédia, ambos de Mel Brooks, Spaceballs e History of the World Part 1. Recomendo vivamente qualquer um deles.

Tinham o grau correcto de PC, nem a mais nem a menos. Gozam com estereótipos, sem chegar a racismo. Têm substitutos inteligentes para palavrões... daqueles que toda a gente percebe, mas não chega a ser directo (Lembro-me por exemplo de um romano dizer ao outro "Get the flank outta here!"). Até gozam com a igreja, numa peça musical sobre a inquisição.
Já não se faz disso, o que acho péssimo.

Isto vai sair mal, mas não encontro outra maneira de o dizer...
O excesso de liberdade faz com que as pessoas não percebam a necessidade que há em dissimular a crítica e a linguagem obscena.

Esta falta de percepção foi a morta da Revista Portuguesa e vai ser a morte da comédia mundial.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pornografia Publicitária


Bebam Compal Light porque as gajas boas também bebem Compal Light...

Haja pachorra...