
Recentemente nos meus fuçansos pela internet encontrei um "comix" desenhado por Crumb.
Este artista ficou mais conhecido pelo seu gato Fritz, que para além das colectâneas deu dois filmes animados...
O criador ficou tão desiludido com os filmes que pouco tempo depois do lançamento do segundo, matou a personagem... curioso.
Curioso também é um dos artigos que referencia este autor, que seguindo a linkalhada do google acabei por encontrar. Já é velho, este artigo, Janeiro de 2007.
http://www.popmatters.com/pm/feature/9611/no-girls-allowed-crumb-and-the-comix-counterculture
Mas o que eu achei mesmo piada foi o teor do artigo e o quilo e meio de comentários, que se desviam completamente do tema (banda desenhada contra-cultura) e acabam a bater no feminismo vs machismo.
É uma autêntica parvoíce.
Eu sou um filho dos anos 90, nasci em 83 e a minha "fase teen" passou na década de 90... foi esta altura que marcou o meu desenvolvimento cultural e social.
Não faço a mínima idéia quem é o Nixon. O Vietname não me diz nada. Salazar pra mim está tão presente quanto D Afonso Henriques, a PIDE está ao nível da Inquisição. O flower power foi uma parvoíce que os nossos avós fizeram e o comunismo não é nenhum papão. Nem sequer vou falar da segunda guerra mundial.
Acho que estas ideologias não se aplicam a mim, não se aplicam à minha geração, a geração X.
Esta é uma geração marcada pelos computadores, pela música pesada, a eletrónica, a liberdade sexual, o Kurt Cobain, o CD e muito importante, a Internet.
Esta ideia de feminismo, machismo, racismo e todos esses outros ismos é ultrapassada, antiga e inútil.
Eu vejo as pessoas pela sua capacidade. Uma preto burro tem o mesmo valor que um homem branco burro, que uma gaja burra ou que um chinês burro.
Não interessa qual é o sexo nem a cor da pele, interessa é o grau de burrice.
É claro que há sempre uma objectificação das mulheres pela parte dos homens. Faz parte da natureza humana. Mas não é isto o machismo.
O cerne do machismo vs feminismo sempre foi o dos direitos das mulheres, sociais, profissionais e legais, perante os dos homens.
E isso, na minha humilde opinião, quando a minha geração chegar ao poder nos círculos políticos, nas grandes empresas, nas escolas, nos meios em que somos exemplos a seguir (bons ou maus) em vez de seguidores, daqui a 15 ou 20 anos, não vai interessar para nada.
Este artista ficou mais conhecido pelo seu gato Fritz, que para além das colectâneas deu dois filmes animados...
O criador ficou tão desiludido com os filmes que pouco tempo depois do lançamento do segundo, matou a personagem... curioso.
Curioso também é um dos artigos que referencia este autor, que seguindo a linkalhada do google acabei por encontrar. Já é velho, este artigo, Janeiro de 2007.
http://www.popmatters.com/pm/feature/9611/no-girls-allowed-crumb-and-the-comix-counterculture
Mas o que eu achei mesmo piada foi o teor do artigo e o quilo e meio de comentários, que se desviam completamente do tema (banda desenhada contra-cultura) e acabam a bater no feminismo vs machismo.
É uma autêntica parvoíce.
Eu sou um filho dos anos 90, nasci em 83 e a minha "fase teen" passou na década de 90... foi esta altura que marcou o meu desenvolvimento cultural e social.
Não faço a mínima idéia quem é o Nixon. O Vietname não me diz nada. Salazar pra mim está tão presente quanto D Afonso Henriques, a PIDE está ao nível da Inquisição. O flower power foi uma parvoíce que os nossos avós fizeram e o comunismo não é nenhum papão. Nem sequer vou falar da segunda guerra mundial.
Acho que estas ideologias não se aplicam a mim, não se aplicam à minha geração, a geração X.
Esta é uma geração marcada pelos computadores, pela música pesada, a eletrónica, a liberdade sexual, o Kurt Cobain, o CD e muito importante, a Internet.
Esta ideia de feminismo, machismo, racismo e todos esses outros ismos é ultrapassada, antiga e inútil.
Eu vejo as pessoas pela sua capacidade. Uma preto burro tem o mesmo valor que um homem branco burro, que uma gaja burra ou que um chinês burro.
Não interessa qual é o sexo nem a cor da pele, interessa é o grau de burrice.
É claro que há sempre uma objectificação das mulheres pela parte dos homens. Faz parte da natureza humana. Mas não é isto o machismo.
O cerne do machismo vs feminismo sempre foi o dos direitos das mulheres, sociais, profissionais e legais, perante os dos homens.
E isso, na minha humilde opinião, quando a minha geração chegar ao poder nos círculos políticos, nas grandes empresas, nas escolas, nos meios em que somos exemplos a seguir (bons ou maus) em vez de seguidores, daqui a 15 ou 20 anos, não vai interessar para nada.
E será que alguém me consegue dizer se "fuçanso" está bem escrito?
ResponderEliminarFiquei na dúvida, agora...
Bom, "fuçanso". Considerando o dicionário da geração X, quer-me parecer que estará errado e deverá ser "fuçanço", palavra igualmente imbecil e com dois "Ç" pelo que vendo bem, "fuçanso" será correcto. Ou não.
ResponderEliminarQuanto aos "...ismos", nomeadamente "Machismo", "Feminismo" e outros, tenho a mencionar que V.ª Exc.ª contradiz-se.
Por um lado diz nem conceber um feminismo ou um racismo, coisa com que eu me identifico, mas por outro e paradoxalmente, assume o desdém pelos "burros". Por menos do que isso já começaram movimentos xenófobos e discriminatórios, pelo que questiono a sua desconsideração pelo animal burro no que indicia claramente ser o início do movimento do "burrismo".
Compreendo e concordo, ficando desde já dito que todas as referências a "burro" deverão ser entendidas como a "idiota" e que todas as menções a "burrice" serão vistas como "idiotice". Julgo que assim não ofenderei o nobre animal, ao qual nada tenho contra.
ResponderEliminarPS: Lembrei-me que a palavra correcta seria fussanço. Dado que a regra das sílabas (que agora não me alembra o nome, aquelas que começam com ésses) é no caso de s único, a usar só em palavras em que este seja ou único ou inicial (p. ex. singular, ou manso) o que nega o seu uso em fuçanso. Nem sei como é que não me apercebi mais cedo, sou mesmo burro! :p