DDoS

Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sexualidades

Falando de instintos, o mais presente na raça humana é o de procriar.

Este post é um pouco uma continuação do das ovelhas anterior.

Faz parte da nossa memória subconsciente, do nosso cérebro réptil, chamem-lhe o que quiserem, o desejo de espalhar a nossa semente pelo maior número de úteros possível.

A vida social em que o Homem se encontra hoje em dia, ditada por regras e linhas de guia morais tenta contradizer esse instinto animal, sendo que a nossa monogamia é um dos pontos em que mais nos distanciamos das "raças menores". Vivemos todas as nossas vidas num combate mental contra a poligamia no caso dos homens e a favor da monogamia no caso das mulheres.

Isto afecta-nos profundamente a nível psicológico, sendo que as mulheres, normalmente até à meia idade, sentem-se sempre atraídas por homens mais velhos e fortes, e os homens normalmente atraídos por mulheres mais novas e vulneráveis.

Há certas formas no corpo feminino que atraem mais que outras, o que embora varie um pouco de acordo com o gosto pessoal, é sempre constante em traços gerais.
Mamas grandes, ancas largas, lábios carnudos e rabo arredondado são normalmente traços apreciados no geral, veja-se que as mulheres consideradas mais sexys (Jennifer Lopez, Angelina Jolie, Eva Mendes e etc) tem sempre presente a maioria desses traços.

Note-se que assim que a mulher deixa de "prestar" para reproduzir, o corpo degrada-se ao ponto de deixar de ser atraente e ela própria perde o desejo de sexo.

O mesmo acontece com os homens, corpos musculados, rabo definido, ombros largos e sei lá mais o quê, estão presentes em todos os "alvos" das mulheres. De notar curiosamente que alguns são mais atraentes por terem um lado "bruto" e outros por terem um lado jovem, sendo que um desperta o instinto de procura do macho alfa, e o outro o instinto maternal.

No caso dos homens o desejo não desaparece, mas a capacidade de... elevar? vai-se juntamente com a definição muscular, a vista e o resto.

Mas por muito que esta monogamia nos impeça (na maioria dos casos, com sucesso) de andar por aí a pinocar com tudo o que tenha buraco, (ou com tudo o que tape buracos, dependendo do ponto de vista) o desejo continua sempre lá.

Daí que os anúncios de cerveja com gajas boas vendem, os perfumes com homens musculados também, e prostituição continua a ser a profissão mais bem paga do planeta.

A própria anatomia sexual masculina é dada à poligamia, note-se que a glande está desenhada para extrair o último, err... depósito... no alvo feminino. Dá-se assim um caso de substituição...
Por sua vez a mulher por não ter capacidade de retenção (note-se o caso dos peixes ou das abelhas em que a fêmea retém o esperma dentro da dita-cuja) terá que permanecer junto do mesmo homem para futuras tentativas, se quer garantir uma prógene com as qualidades desejadas.

É curioso ver também que o homem normalmente pega no sono logo asseguir, ou se não pega pelo menos apetece, deixando-o a dormir e abrindo caminho para outro.

Esta mistura de anatomia, instinto e respostas químicas é o modo que a natureza arranja de imperar a sobrevivência do mais forte, sendo que os machos que não são capazes de proteger as suas fêmeas correm o sério risco de não procriar.


Uma das respostas químicas mais importantes, transformando-se mesmo em emoção, é o amor.

Este conjunto de instintos de protecção pela mãe dos filhos, atracção repercutida (o caso de "foram feitos um para o outro"), atracção física, partilha de gostos, e mais um sem fim de outros instintos e sentimentos é o que mantém o laço (seja ele monógamo ou polígamo) forte para a duração da vida comum.

Embora isto de falar de caralhos e conas seja muito giro, é preciso lembrar que esta emoção não nasce do nada, é preciso trabalho constante (das duas partes) a nível sexual, emotivo e social para que ele continue a existir, senão qualquer uma das partes vai partir à procura de um companheiro mais compatível.

Tudo na natureza nos leva a caminho de duas regras neste sentido, poligamia para os homens e monogamia para as mulheres, note-se que há sempre mais mulheres que homens, e da sobrevivência do mais forte, daí que os níveis de atracção variem consoante a capacidade de protecção oferecida pelo macho.

Se queremos de facto ser criaturas evoluídas precisamos de ser donos das nossas emoções e não deixarmo-nos cair em comportamentos que não somos nós próprios que escolhemos, senão nunca nos poderemos apelidar de melhores, de superiores.

Sem comentários:

Enviar um comentário