
Acho que acontece com todos nós mais tarde ou mais cedo, esquecermo-nos que as nossas profissões não são só uma maneira de ganhar dinheiro.
Há trabalhos por aí, médicos, polícias, repartições públicas, hotelaria, comércio e muito muito mais, em que o cliente é o centro da trabalho.
Perceba-se, por muito bom profissional que eu seja, se não houver clientes ou se o cliente não ficar satisfeito as minhas capacidades não servem de nada.
Como tal, o meu trabalho centra-se no cliente e não no trabalho em si (diferente por exemplo do trabalho fabril, dos trabalhos de tradução, dos trabalhos de armazém ou da mecânica carpintaria e afins, em que muitas vezes nem se vê o cliente).
As pessoas não se podem esquecer que, embora o cliente não tenha sempre razão, o cliente é que é a única pessoa a quem temos mesmo que agradar.
Se o cliente quer ostras com iogurte, ou lhe damos o raio das ostras ou damos uma explicação muito boa de porque não.
O que interessa é o cliente ficar contente, ou com as ostras ou com a resposta.
É claro que isto são regras gerais, que há clientes inagradáveis, que por muito bom trabalho que façamos o patrão nunca está contente, que por muito bons que sejamos corre sempre tudo mal, mas no geral é uma regra que nunca nos devemos esquecer, e que invariavelmente todos nos esquecemos.
É por isso que eu digo que todos devemos fazer o que gostamos.
Se estás numa profissão que não gostas até podes ser bom, porque a experiência tem o seu peso, mas acabas por te fartar e o cliente vai estar sempre insatisfeito.
U ké que se tá apassar nesse com o teu trabalho Men?
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