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Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Acho que ainda não tinha reclamado desta treta de se pagar bilhetes no minibus.

Digamos que vou de casa prá Lua, ou pra outro destino qualquer que não é isso que interessa, e decido ir tomar café ao centro, eu e a maria pra fazer dois.
Estaciono no Cerrado do Bailão e apanho o dito cujo até à Central, por exemplo. E lá vão 40 cêntimos.
Chego, tomo café, volto a apanhar minibus de volta. E mais 40 cêntimos.

Se parasse o carro mesmo à porta da Central e pusesse 50 cêntimos no parquímetro saía-me bem mais barato que dar de comer à EVT.
E parar em cima do passeio com os quatro piscas ligados ainda mais barato sai.

Mas a ideia dos Minibuses não era fornecer uma alternativa viável para não entulhar o centro de carros? Para as pessoas que não querem pagar parquímetro? Para os idosos, inválidos, malandros, preguiçosos e outros políticos em geral? Para melhorar o comércio tradicional, dando às pessoas um método de transporte fácil entre zonas, uma maneira de explorar o comércio local?

O problema destas medidas é que quando revelam a sua verdadeira razão de existir (dar 80 cêntimos à EVT por cada passageiro, que as pessoas já não andam tanto de carreira como andavam) as pessoas reagem pelo extremo.

E dentro em breve, vou direito ao Hiper onde posso comprar de tudo e ainda tomar café... e o parque é de graça e o euro que dou pelo carrinho é-me devolvido.
E aí lá se vai o comércio tradicional, lá se vai a mama da EVT e lá se vai o chulanço dos parquímetros.

Porque se há coisa com que podemos contar é que assim que as pessoas se apercebem que estão a ser obrigados a fazer alguma coisa deixam logo de o fazer e se revoltam contra quem os obriga.

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