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Divagações, Diatribes e outros Semelhantes

sexta-feira, 8 de junho de 2012

P(r)ontos

Mas porque é que nós humanos somos tão destrutivos?

Porque é que temos sempre que escarafunchar, corroer, desfiar, gastar e moer até não haver mais?

A semana passada fui arrancar um destes, que já estava a pedir pra emigrar à uns anos.

Fiquei com uma cavidade que cabia um pão caseiro. O buraco era tão grande que via-se o osso. Era tão massivo, que se os Montanheiros vissem abriam o Algar da Boca. Tão abrangente que dava pra cursos de espeleologia.

Enfim, era um buraco grande.

Os pontos duraram três dias.
Uma combinação de gengiva fraca, comida mole, desinchar da carne, escarafunchanço e azar, o resto da semana já passou sem costuras. Rebentou tudo de um lado e ficou tipo bandeira ao vento, preso só do outro.

Quando regressei ao dentista quarta-feira, fui arrancar mais três. E qual tirar pontos que os pontos já tinham ido.

Costura em três sítios diferentes, passar a noite a comer gelado, nada de álcool, nada de quentes, os cuidados todos pra não acontecer a mesma coisa.

Neste momento passam dois dias... e uma das costuras já lá vai.

Mas porque raio é que eu não deixo os pontos da mão? E que tal parar quieto?

Então fui-me pôr feito tosco a comer pipocas, tava à espera de quê?

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