
Quer dizer, é a SIDA, o cancro, as gripes, Parkinson's, Alzheimer's, Hepatites e sei lá mais o quê que a natureza atirou e continua a atirar-nos nos últimos 50 anos, parece mesmo um ataque à nossa superioridade.
E percebe-se.
O ser humano destrói tudo o que toca...
Os eco-sistemas onde nós vivemos só prevalecem por meios artificiais, não há relva que cresça sem ser regada. E se isso é verdade na nossa terriola, então nos meios urbanos pior ainda!
Nós abatemos milhares de árvores para fazer papel higiénico, sem sequer nos preocuparmos que o oxigénio vai nos fazer falta.
Abrimos caminhos seja de que maneira for, secando lagos, derrubando montanhas, sem nos tentarmos integrar com o nosso ambiente, sem tentar aplicar simetria às nossas arquitecturas, sem tentar salvar as estruturas geológicas que nos protegem dos ventos e outras intempéries.
Se precisamos de água desviamos rios, construímos barragens, drenamos lagos sem preocupação da fertilidade das terras, da sobrevivência dos animais, do balanço das correntes marinhas com os novos estuários... e mais um sem-fim de razões que esse totós naturalistas arranjam pra justificar os boicotes aos barcos petroleiros e o salvamento das baleias.
E o Homem, numa capacidade científica de resolver estes problemas, com o conhecimento ou pelo menos as bases necessárias para combater tanto as causas como os sintomas, o que é que faz?
Será que descobre a cura para a sida ou uma fonte de energia limpa? NÃO!!!
O homem inventa cremes anti-rugas, melancias sem pevide, maçãs que não oxidam e viagra!
Há um velho que nem se lembra do próprio nome, não sabe a diferença entre o guardafato e a casa de banho, porque o Alzheimer's anda a roer-lhe o cérebro, ou que nem consegue comer sozinho por causa de Parkinsons, mas foda-se! Pelo menos consegue ficar com ele em pé durante meia hora!
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