
Planeamento de refeições.
Por exemplo, hoje apetece-me bifes com batatas fritas.
Amanhã, espero fazer carne guisada com batatas.
Tenho na minha posse uma saca de batatas, com praí uns dois quilos.
Acontece que eu hoje acabei a descascar um quilo e meio dos dois que tinha.
Fritei as batatas, comi e gostei, e restaram tantas que acabei a por batatas fritas no lixo (que isto de batatas fritas de um dia pro outro não agrada a ninguém)
Mas agora tenho um grande problema.
Não há batatas suficientes para o jantar de amanhã.
Isto é um perfeito exemplo de má gestão de recursos.
Ora, citando um colega meu, o recurso humano é, como o próprio nome indica, um recurso.
Se um patrão esgota a maioria dos trabalhadores hoje, não vai ter trabalhadores suficientes para as tarefas de amanhã.
Se eu usar as batatas boas todas hoje, amanhã só me restam batatas podres, velhas, sujas ou inúteis por outra razão qualquer.
Se calhar são batatas que não falam inglês, ou batatas que deviam estar a lavar chão em vez de gerir equipas, ou batatas que se estivessem em casa estavam melhor.
Se calhar até são batatas que começaram muito boas, lindas com a pele luzidia e com um cheiro agradável, mas que de tanto levar porrada dentro da saca já não prestam pra nada.
Em geral, acho que os empresários, patrões, chefes e afins desta terra precisam de aprender a medir melhor as suas batatas.
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