
Não pesca nem vende peixe, mas gosta de armar confusão.
Felizmente nunca houve atrito entre nós, mas recentemente voaram bacalhaus em direcção a uma pessoa que considero publicamente amiga.
Recentemente cruzei-me com a peixeira no trabalho (que isto de trabalhar à noite significa que quase nunca vejo os meus colegas) e cumprimentei-a como se nada se passasse.
Isto porque, na realidade e tanto quanto me interessa, nada se passa.
Achei piada quando ela teve uma reacção de espanto, como se esperasse escárnio em vez de amabilidade.
Não percebo esta tendência absurda de escolher lados.
Já desde os meus tempos de liceu que isto acontece sempre que há discussão, portanto sei que não é caso único.
Parece que sempre que há uma briga dentro de um grupo de amigos (ou de colegas de trabalho, como é o caso) entre duas pessoas, o grupo inteiro sente-se na necessidade de estar do lado de um dos intervenientes.
Há o desejo de fazer com que aquele acontecimento também seja problema deles, também se torne tão ou mais pessoal que para os "brigados".
Porquê? Pra que é que as pessoas se metem?
Ninguém me pediu ajuda, porque raio é que eu me vou meter no meio daquela briga?
É que amanhã ou depois aqueles dois que brigaram em primeiro lugar já estão bem, mas o resto do grupo continua à porrada entre si!
E mais, porque raio é que essas altercações se resolvem tão depressa? Quer dizer, ouvindo os argumentos iniciais, parece que aqueles duas pessoas nunca mais se vão falar pro resto da vida!
Não é um bocado de falta de princípio dar o braço a torcer passado pouquíssimo tempo e sem uma resolução definitiva para o problema?
Num minuto, briga, no próximo já está tudo bem!
Não me faz sentido nenhum...
Tens toda a razao ...por isso quando me chateio com alguem k é casmurro e tem mania k so ele/a é k sao verdadeiros nunca mais lhes passo cartao......
ResponderEliminarhihihihihihi